ARQUIVO SÃO JOSÉ DO RIO PRETO

Obras anti-enchentes

Por Toninho Cury

As fichas do prefeito Valdomiro

Nos últimos 40 anos, muitos prefeitos tentaram resolver o problema das enchentes em Rio Preto.


Wilson Romano Calil, durante sua administração, construiu o conjunto de viadutos João XXIII, o Jordão Reis, que além de interligar a cidade sobre os trilhos de trem, tinha como segundo objetivo, tiar os bairros Maceno, Ipiranga e outros, do isolamento causado pelas inundações.
Outra obra de Calil foi a construção da Praça Cívica, que elevou, em parte, o nível do solo sobre o Rio Preto, amenizando um pouco o problema na região da rodoviária.
O prefeito Toninho Figueiredo investiu nos piscinões da José Munia e Juscelino Kubitschek.
Na administração de Liberato Caboclo, as curvas dos córregos Canela, na Av. Alberto Andaló, e Borá, na Av. Bady Bassitt, foram transformadas em uma linha reta no subsolo, desembocando no Rio Preto. Na mesma época foi feita uma caixa no subsolo do estacionamento da Biblioteca Municipal, capaz de armazenar um pouco da água proveniente das chuvas.
Todas as medidas adotadas foram válidas, mas apenas amenizaram o problema.
Os prefeitos Manoel Antunes e Edinho Araújo, investiram no desassoreamento da Represa Municipal, contendo mais as águas do Rio Preto em épocas e chuva e dando mais vazão às águas dos córregos Canela e Borá.
Agora, o atual prefeito Valdomiro Lopes, investe toda a verba oriunda do PAC - Programa de Aceleração do Crescimento do Governo Federal, na calha do Rio Preto. São 12 milhões de reais em contreto armado e mão de obra.
É de fato uma obra gigantesca e um grande passo na guerra contra as enchentes, o que pode ser visualizado nas fotos anexas.
Pessoas que passam desatentas pela Av. Philadelpho Gouveia Netto, talvez não percebam a tecnologia aplicada.
O leito do rio foi desviado, o fundo calçado com concreto, as bordas emparedadas com um sistema de usinados pré fabricados, ficando o leito do rio bem mais largo.
Técnicos da prefeitura garantem que essa obra é um passo importante no combate às enchentes.
Muito provavelmente, não será uma solução definitiva e as administrações futuras terão que ter empenho para alcançar o objetivo.