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Efeito "carneirinho" de fotografar

Publicado terça-feira, 23 de setembro de 2014

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Sempre em palestras e workshops sobre composição de imagem, falo, em tese, que nunca devemos cortar o horizonte ao meio. Meu gosto, sempre foi entre 65 e 70%, à mais ou a menos de horizonte. Mais ou menos prédios, praias, paisagens, mar, etc, 70 % ou vice versa.

Isso é uma regra clássica de aprendizado fotográfico. Serve também para pintura. Mas, com o decorrer do tempo, o fotógrafo ou artista plástico, vai amadurecendo e quebra a regra, partindo para uma linguagem própria. Alguns, dividem o horizonte ao meio e o trabalho final fica ótimo. Depende da mensagem a ser passada.

É igual aula de “auto escola”. Muita coisa é regra, mas na prática, o motorista pega seu estilo de dirigir, quebrando a regra ensinada. Nem por isso, sua forma em dirigir fica insegura. Os exemplos são inúmeros.

Voltando ao título inicial do texto, deixei apenas 20% da cidade de Rio Preto no quadro. O resto, coloquei nuvens e aproveitando o crepúsculo, consegui um efeito muito interessante. Quando criança, achava que esse céu com essas nuvens, eram “carneirinhos”.

A foto é pura, sem efeitos de “photoshop”. O branco da câmera fotográfica, como sempre faço, deixo no manual. Outra regra quebrada no digital, em “jpg”. Nesse caso, calibrei em 5.500 kelvin (temperatura da cor). Como se estivesse fotografando de forma analógica, com um filme para luz solar. Caso corrigisse o branco ou deixasse no “A” (automático), o céu sairia azul, branco, etc.

Deu pra entender ?

Vamos lá gente. A partir de agora com a entrada das chuvas, as nuvens nos proporcionará muitas coisas curiosas e fotogênicas. Basta olhar para cima e quebrar as regras. Arrisque, você irá se surpreender ! ! !

Afinal, com a tecnologia digital, fotografar tornou-se uma arte muito em conta.

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