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O incrível Maurício Goulart e sua chácara maravilhosa

Publicado quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015

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Posto uma das últimas imagens da chácara recém demolida do dr. Maurício Goulart, em Rio Preto, SP. No local, será erguido um moderno “arranha céu”. Até meados do ano passado, o espaço abrigou a “Oficina Cultural Fred Navarro da Cruz”.

Construída pela família Scaff, a casa da chácara fez história, por receber figuras ilustres e ser local de reuniões e articulações políticas nos anos 50, 60 e 1970, décadas em que serviu de residência do dr. Maurício Goulart, fundador de Fronteira-MG, deputado federal, intelectual, escritor e ganhador do “Prêmio Jabuti”. Foi um dos responsáveis pelo avanço político e cultural de Rio Preto, entre outros benefícios.

Foi o dr. Maurício Goulart, quem dirigiu o carro conversível na festa da posse do presidente Getúlio Vargas, quando venceu as eleições diretas de 1950.

Para cortar a fita de inauguração do restaurante “Peixe Vivo”, que construiu na cidade de Fronteira, MG, Maurício Goulart trouxe nada mais nada menos, que o então presidente Juscelino Kubitschek de Oliveira. O nome “peixe vivo”, foi escolhido por ser o nome de uma música preferida por JK. No dia da inauguração, cantou-se um trocadilho que dizia assim “como pode Juscelino viver longe de Brasília”, em alusão à música que é, “como pode um peixe vivo viver longe d'água fria”.

O restaurante tinha também, uma parede interna pintada pelo padre Godinho, político, escritor e intelectual brasileiro, parceiro de Maurício em suas lutas políticas, que, nas horas de folgas, pintava quadros e gravuras. Godinho também pintou a convite de Mauricio Goulart, um painel na “Livraria Planalto”, tradicional na venda de livros jurídicos em São José do Rio Preto, SP.

Vendida, a chácara passou a ser notícia nos meios de comunicações, depois que moradores do bairro impediram que cortassem um “guapuruvú” centenário de seu jardim. Após caloroso embate entre medidas judiciais e protestos, tudo foi resolvido por um acordo assinado e averbado, onde o projeto inicial foi mudado e a árvore preservada. Final da história: o “guapuruvú” passou a fazer parte do conjunto arquitetônico.

 

Comentários - 1
Carlos jose do prado - 10/10/2019
Eu nasi nesta cidade quando jucelino esteve la eu criaca foi tres dias de festa bebida comida tudo por conta da festa avios grand pequenos foi otimo festa.